5 Curiosidades sobre o Tratamento de Sementes que Você Provavelmente Não Sabia
Você sabia que a semente pode representar apenas 5% do custo de produção de uma lavoura, mas chegar a responder por até 50% do sucesso da colheita? Pois é, ela é muito mais estratégica do que muita gente imagina.
E quando falamos em Tratamento de Sementes, estamos falando de um processo que protege, uniformiza e potencializa esse pequeno grão que carrega dentro de si todo o futuro da lavoura. Mais do que uma etapa técnica, o tratamento é um diferencial competitivo que reúne ciência, tecnologia e sustentabilidade.
Mas por trás de todo esse processo, existem detalhes que passam despercebidos e até surpreendem. A seguir, cinco curiosidades que mostram por que o tratamento de sementes é um dos pilares da agricultura moderna.
1. A qualidade da semente pode representar até 50% do sucesso da lavoura
Determinante para o vigor, a germinação e a produtividade final (EMBRAPA, 2008; Gazzola Neto, 2020), a semente, mesmo representando uma pequena fatia do custo de produção, é o ponto de partida de tudo.
Investir em material de qualidade e bem tratado garante:
- Maior taxa de germinação;
- Proteção inicial contra pragas e doenças;
- Emergência mais uniforme;
- Redução do replantio.
Em resumo: a produtividade começa na semente.
2. A cor da semente é muito mais do que estética
A coloração das sementes tratadas é um indicativo visual da qualidade.
- Cor uniforme mostra que o processo foi bem executado;
- Manchas ou falhas podem indicar problemas na aplicação;
- Diferentes pigmentos ajudam na rastreabilidade e identificação de lotes.
Além disso, a pigmentação é obrigatória por lei, conforme o Decreto nº 5.153/2003, que regulamenta o comércio interno de sementes:
Art. 95 – “Na semente revestida, é obrigatório o uso de corante de coloração diferente da cor original da semente, para diferenciá-la das sementes não revestidas.”
Essa exigência evita que sementes tratadas sejam confundidas com grãos destinados ao consumo e reforça o compromisso do setor com a segurança e a rastreabilidade.
3. O tratamento evoluiu muito desde os primórdios
Os primeiros registros de tratamento de sementes datam do século XVII, quando o naturalista inglês Robert Boyle relatou experiências com sais e compostos para proteger grãos armazenados (FAO, 2006).
Hoje, o cenário é outro:
- Máquinas automatizadas;
- Polímeros inteligentes que fixam melhor os insumos;
- Monitoramento digital de cada lote.
O que começou de forma rudimentar virou tecnologia de ponta.
4. O TSI contribui para a sustentabilidade
Tratar sementes corretamente significa usar apenas a dose necessária de defensivos e bioestimulantes, o que traz ganhos ambientais e econômicos.
- Menos aplicações foliares ao longo do ciclo;
- Redução de desperdícios;
- Menor impacto ambiental.
Além disso, polímeros modernos reduzem a poeira, melhoram o ambiente de trabalho e evitam perdas durante o processo.
5. O Brasil é referência mundial em tratamento de sementes
A agricultura tropical impôs desafios únicos, solos variados, chuvas irregulares e alta pressão de pragas. Foi nesse contexto que o Brasil desenvolveu tecnologias robustas, capazes de entregar uniformidade e precisão em grande escala.
Hoje, empresas brasileiras como a Momesso são reconhecidas internacionalmente, exportando máquinas e soluções que unem inovação, robustez e confiabilidade.

Muito além da curiosidade, um diferencial competitivo
Essas curiosidades revelam uma verdade simples: o tratamento de sementes é estratégico para transformar potencial em produtividade. O processo favorece a uniformidade, reduz perdas e auxilia o agricultor a explorar melhor o valor genético da semente.
Mas é importante lembrar: para que os resultados realmente apareçam, diversos fatores influenciam o desempenho no campo, desde o manejo adotado pelo agricultor até as condições de solo e clima, passando pela forma como o tratamento é conduzido em cada propriedade.
É justamente nesse ponto que a Momesso se destaca: como parceira do agrônomo e do produtor, oferecendo equipamentos modernos, precisos e de alta qualidade, projetados para garantir um tratamento uniforme, eficiente e seguro.
O desempenho final na lavoura, no entanto, depende do conjunto de boas práticas adotadas em todo o processo produtivo.
Tratar bem a semente é tratar bem o futuro da agricultura.
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